Quando uma lágrima fala: provas invisíveis da consciência ...

Limitações ou possibilidades? O olhar que transforma ...

Mateus 17:20: "Porque em verdade vos digo que, se tiverdes fé como um grão de mostarda, direis a este monte: Passa daqui para acolá, e ele passará. Nada vos será impossível."

Marcos 9:23:"E Jesus disse-lhe: Se tu podes crer, tudo é possível ao que crê."


Agora minha querida alma amiga, você já imaginou o que seria experimentar a espiritualidade dentro de um laboratório?

À primeira vista parece estranho, mas essa pergunta nos conduz a algo essencial: será que a consciência é apenas produto do cérebro, como afirma o materialismo científico?

Se pensarmos no cérebro como uma máquina, ele seria o hardware. Mas de que adianta o hardware sem o software? E, ainda assim, para que o software exista, é preciso um programador. O mesmo acontece conosco: o cérebro, por si só, não explica a consciência. Como nos lembrou Gödel em seu famoso teorema, nenhum sistema consegue se autoexplicar por completo. Há sempre algo além. Assim, a consciência não pode ser apenas matéria. Ela vem de uma fonte maior, uma presença superior que nos transcende.

Essa forma de olhar abre horizontes inesperados. Veja: quando uma região do cérebro responsável pela fala é lesionada, a medicina costuma dizer que a função foi perdida. Mas se o cérebro for apenas um transmissor da consciência, outra área pode assumir a tarefa. É como se a consciência, livre, buscasse novos caminhos para se manifestar. Isso muda radicalmente o modo como pensamos a reabilitação.


Durante anos, médicos e terapeutas conviveram com crianças portadoras de graves malformações cerebrais. E perceberam algo espantoso: apesar das limitações cognitivas, aquelas crianças revelavam uma sabedoria que não vinha da razão, mas de um lugar mais profundo, estampado no olhar, nos gestos, na sensibilidade.

Certa vez, um grupo de estagiários de medicina entrou numa sala. As crianças correram felizes para recepcioná-los. Os jovens, tomados pelo espanto das malformações, ficaram paralisados. As próprias crianças, surpresas, também pararam. No silêncio daquele instante, uma luz nasceu: não se tratava de deficiência, mas de uma diversidade de capacidades. O olhar mudou. A pergunta deixou de ser “o que falta?” e passou a ser “onde está a potência dessa pessoa?”.

Lavoisier já dizia: “Nada se perde, nada se cria, tudo se transforma”. O que parece limite em um aspecto, pode ser abundância em outro.

Imagine a cena: uma menina cega, surda e com paralisia cerebral, abandonada pelos pais, permaneceu anos sem qualquer expressão aparente. Um dia, o pai foi encontrado. Ao entrar no quarto, bastou a sua presença. Uma única lágrima escorreu pelo rosto da menina.


Como explicar?


Ali estava a prova de que existe uma dimensão invisível, ainda inalcançada pela ciência.

Essas experiências nos convidam a refletir: quantas vezes a medicina não aprisiona pessoas dentro de diagnósticos e rótulos? Pouco se investiga sobre o poder da consciência profunda em dialogar com o corpo, talvez até com as próprias células. E se uníssemos o rigor da ciência com a ousadia da espiritualidade, não ampliaríamos os horizontes da cura?

A consciência profunda não é o pensamento acelerado do cotidiano, cheio de ruídos e preocupações. É a instância silenciosa que observa, que acolhe, que testemunha. É nesse espaço interior que ciência e espiritualidade podem se encontrar.

Chico Xavier já nos lembrava, na obra Mecanismos da Mediunidade, que a consciência pode influenciar o DNA e até mobilizar células do sistema imunológico. Hoje a ciência começa, timidamente, a se aproximar dessa revelação.

Cada ser humano, mesmo diante das maiores limitações, carrega em si um universo de possibilidades. Não existem perdas definitivas, apenas transformações. E cada transformação nos convida a enxergar o mistério da consciência como um chamado para olhar além da matéria, para o espírito que nos habita.

E aqui ecoam as palavras de Jesus: Acredite, e tudo lhes será possível.
Porque no fundo, Ele sempre nos ensinou que a fé é a chave que abre as portas do impossível.


Com carinho CR.

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