Será onde, que o céu começa ?

A Escola da Eternidade ...

Queridas almas amigas, há algo sagrado que Deus nos deu como primeiro altar de aprendizado: a família.

É nesse pequeno lar que começa o grande exercício da vida. É ali, entre paredes simples ou luxuosas, que a alma se molda, que o coração aprende a bater em compasso com outros corações.

Na família descobrimos o que significa amar de verdade. É no aconchego, do lar e às vezes também na dor, que aprendemos a perdoar, a ceder, a suportar e a recomeçar. É nesse convívio íntimo, onde as máscaras não resistem, que somos convidados a nos tornar mais humanos e, ao mesmo tempo, mais próximos de Deus.

Jesus, em sua infinita sabedoria, nos recordou que “onde estiverem dois ou mais reunidos em meu nome, ali estarei”.

O lar é, portanto, mais do que paredes e teto; é um templo vivo onde cada gesto de amor, cada ato de paciência e cada perdão concedido se transforma em oração silenciosa que sobe ao Céu.

E não pensemos que os membros de nossa família chegaram até nós por acaso. Muitos acreditam que nascer sob o mesmo teto é obra do destino, mas a verdade é mais profunda: cada reencontro é fruto de um propósito divino.

A família é a escola onde nossas antigas dívidas encontram caminho para a reconciliação, e onde as sementes da eternidade são plantadas.

Quantas vezes, em meio às diferenças, Deus nos chama a ver no outro não apenas um parente, mas um irmão que a vida nos devolveu para que pudéssemos aprender o que sozinhos jamais aprenderíamos?

É nesse berço de convivência que entendemos que amar não é fácil, mas é sempre o caminho mais alto.

Assim, quando olhamos para nossa família, com suas alegrias, mas também com suas feridas, podemos enxergar nela o convite amoroso de Deus: a chance de crescer, de recomeçar e de se aproximar um pouco mais do mandamento maior deixado por Cristo: “Amai-vos uns aos outros, assim como Eu vos amei.”

Com Carinho CR.

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