O Amor !!!
Nosso Irmão!
No
princípio, quando o Pai desenhou o universo com mãos de luz, Ele sonhou com uma
família. Do pó das estrelas, moldou-nos à Sua imagem e semelhança, soprando em
nós o mesmo fôlego divino que pulsa em Seu coração.
Jesus não
era um estranho distante, um rei intocável em um trono de glória. Não. Ele era
um de nós, carne da nossa carne, coração do nosso coração. Quando o Pai olhou
para a humanidade, viu-nos perdidos, como criaturas em um lugar nebuloso, e Seu
amor não pôde se conter.
Jesus,
nosso irmão mais velho, voluntariou-se:
“Eu irei,
Pai. Serei um deles, viverei como eles, amarei como eles precisam ser amados.”
E assim,
Ele desceu, deixando as estrelas para trás, para nascer sob o mesmo céu que
cobria nossos sonhos.
Ele
cresceu entre nós, com mãos calejadas de carpinteiro, com risos partilhados à
mesa e lágrimas que conheciam a dor humana. Ele sabia o que era ter fome,
sentir o peso da dúvida, enfrentar a solidão. Mas em cada passo, Seu coração
batia por nós. Ele nos via como irmãos, não como súditos.
Quando
curava os enfermos, era como quem abraça um irmão ferido. Quando perdoava os
pecadores, era como quem estende a mão para levantar um irmão caído. E quando
ensinava, Sua voz era a de um irmão que deseja que todos conheçam o amor do
Pai.
O ápice
de Seu amor, porém, veio na cruz. Ali, pendurado entre o céu e a terra, Jesus
não apenas carregou nossos pecados, mas também nossas dores, nossos medos,
nossa separação do Pai.
Ele olhou
para nós, seus irmãos, e disse:
“Valeu a
pena. Vocês valem a pena.”
Com Seu
sangue, Ele selou a promessa de que nunca estaríamos sozinhos, de que o Pai
nunca nos abandonaria. Ele morreu como homem, nosso irmão, para que pudéssemos
viver como filhos redimidos.
Mas a
história não termina na cruz. Ao terceiro dia, Jesus ressuscitou, mostrando que
o amor do Pai é mais forte que a morte. Ele voltou para nós, não como um juiz,
mas como o irmão que abre os braços e diz:
“Venham,
a casa do Pai está pronta, e há lugar para todos.”
Hoje, Ele
caminha ao nosso lado, invisível aos olhos, mas presente no coração. Ele nos
guia, nos consola, nos chama pelo nome, como só um irmão faria.
O amor de
Jesus por nós é o amor de um irmão que conhece nossas fraquezas e, ainda assim,
nos vê como tesouros.
Ele nos
lembra que, criados à imagem do Pai, carregamos a mesma essência divina. Somos
Sua família, e Ele é nosso.
E somente
estou tendo condições de escrever estas linhas, graças ao amor e sacrifício, Jesus
sussurra: “Vocês são meus irmãos, meus amados, e eu nunca os deixarei.”
Com
carinho CR.