Caridade: A Terapia da Existência...

Quando a Palavra se Torna Vida...

Queridas almas amigas, quando o ser humano decide não apenas ouvir as palavras de Jesus, mas também experimentá-las em sua própria existência, algo profundo acontece dentro da alma. Não se trata apenas de repetir frases sagradas ou de imitar gestos exteriores. Trata-se de mergulhar no coração do Mestre dos mestres, de fazer de sua vida uma carta viva, uma extensão do Evangelho.

"Na visão psicanalítica, esse movimento equivale a deslocar o centro do ego de um território marcado por medos, culpas e ansiedades, para uma zona de liberdade interior." 

Ao buscar amar, perdoar, cuidar e se doar, a Criatura Humana encontra um antídoto contra as forças inconscientes que o aprisionam em ressentimentos e sintomas. A atitude de viver a palavra de Jesus atua como um mecanismo psíquico saudável, capaz de reorganizar os impulsos, acalmar as angústias e dar sentido à dor.

As energias universais, que muitos chamam de espiritualidade, respondem como um eco suave. A alma que semeia compaixão, colhe serenidade. Quem doa caridade material, moral ou espiritual, sem perceber, abre janelas na mente para que a luz da esperança atravesse a escuridão. A prática do bem não é apenas um dever moral, mas uma terapia da existência.

Augusto Cury, em seus livros, lembra que o ser humano precisa aprender a ser autor da própria história.

Ele nos convida a treinar o olhar para enxergar a vida com mais generosidade, lembrando que a ansiedade e a tristeza nascem, muitas vezes, de pensamentos que nos escravizam. Ao praticar a palavra de Jesus, nós nos libertamos desse cárcere interno. Como Cury descreve, quando aprendemos a administrar as emoções e a pensar antes de reagir, nos tornamos jardineiros da própria mente.

Como lembra Augusto Cury em O Mestre dos Mestres:
“Jesus sabia que quem não aprende a se libertar das mágoas jamais terá paz. Quem não aprende a administrar os pensamentos nunca terá liberdade.”

Jesus nos ensinou a amar até os inimigos, e esse ensinamento, à luz da psicanálise, é também uma proposta de cura. Pois quando perdoamos, deixamos de carregar correntes invisíveis que nos prendem ao passado. O ódio é um peso psíquico que exaure; o perdão é um bálsamo que devolve leveza.

Carregar a palavra de Jesus em atitudes é plantar flores em desertos emocionais. É acender velas em noites longas. É transformar a mente em templo, onde as energias universais se movimentam como rios de paz. Quando escolhemos a caridade, não apenas ajudamos o outro; resgatamos, em nós mesmos, a essência de ser humano que o Mestre sonhou.

Assim, a palavra de Jesus deixa de ser apenas escrita e passa a ser carne viva em nossa história. E nesse momento, percebemos que a verdadeira terapia da alma não está em possuir mais, mas em ser mais.

Cury reforça em Nunca Desista dos Seus Sonhos:
“Sonhadores têm cicatrizes, mas não desistem. Aprendem com as dores, se levantam e prosseguem.”

E viver as palavras de Jesus é justamente isso: levantar-se diante das feridas da alma, aprender com elas e caminhar mais leve.

Com carinho CR.

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