O Tempo é a Escola da Alma, Mas Você Está Aprendendo?

O Que É o Tempo?

A Visão do Mestre dos Mestres

O que é o tempo?

Pergunta simples, mas cheia de mistério. Na física, o tempo é apenas uma coordenada, uma dimensão do movimento. Algo que medimos com relógios, com pulsares, com o girar das estrelas. Mas, espiritualmente, o tempo é um véu, uma pedagogia divina. É o modo como Deus educa a alma para a eternidade.

Einstein dizia que o tempo é relativo, e tinha razão: ele se curva, se estende, se comprime conforme a velocidade e a gravidade. Mas o Mestre dos mestres, Jesus, revelou algo ainda mais sublime: o tempo é também relativo à consciência. Quem vive no medo, vive no passado. Quem vive na ansiedade, vive no futuro. Mas quem vive no amor, vive no agora eterno.

Jesus não falava em segundos, mas em presença. Quando disse: “Não vos inquieteis pelo dia de amanhã”, Ele nos convidou a sair da prisão do tempo psicológico e entrar no estado da alma desperta, onde o agora é o templo de Deus. O tempo humano se mede em minutos, mas o tempo divino se mede em consciência.

O passado é memória, uma sombra daquilo que já foi. O futuro é expectativa, uma imagem do que talvez venha. Mas o presente é o único ponto onde Deus se manifesta. É por isso que Jesus, quando dizia “O Reino de Deus está entre vós”, não falava de um lugar distante no espaço, nem de um momento distante no tempo, mas de uma presença interior, aqui e agora.

Quando a física pergunta: “Existe um relógio universal marcando o mesmo tic-tac em toda a galáxia?”, Jesus responde em silêncio, com o coração:

“O relógio de Deus é o amor. E ele só marca um instante: o eterno agora.”

Assim, quando os físicos correm atrás da luz para entendê-la, o Cristo é a própria Luz dizendo:

“Eu sou a luz do mundo; quem me segue não andará em trevas.”

A luz física revela o caminho através do espaço. A luz divina revela o caminho através da alma.

E então compreendemos: o tempo é apenas o espaço que Deus nos dá para aprendermos a amar. É o intervalo entre o que fomos e o que podemos ser. Mas o amor, o amor verdadeiro, é atemporal. É o ponto onde o humano toca o divino, onde o tempo se curva diante da eternidade.

Por isso, quando Jesus silenciou o vento, curou o doente ou perdoou o pecador, Ele não desafiou o tempo, Ele suspendeu-o. Porque onde há plenitude, o tempo se dissolve. O que resta é a presença.

Então, minha querida alma amiga, se quiser compreender o tempo, não olhe para o relógio. Olhe para dentro. Pois o tic-tac que verdadeiramente importa é o pulsar de Deus dentro de você!

O homem conta o tempo em horas, Deus o conta em transformações. O relógio humano marca segundos, O relógio de Deus marca consciência.

Por isso, o Cristo dizia: “Antes que Abraão existisse, Eu sou.” Não “eu fui”, não “eu serei” mas “Eu Sou”: o verbo que não se curva ao tempo, a Presença que permanece em todas as eras.

O tempo é o espelho onde o espírito aprende a se reconhecer. E quando o homem se reconhece no espelho do amor, o tempo desaparece. Resta apenas o brilho de uma verdade simples e inabalável:

“O eterno não está à frente, nem atrás, está dentro.”

Assim, se quiser compreender o tempo, não olhe para o céu contando as estrelas, nem para o relógio marcando as horas. Olhe para o seu coração e perceba: a cada batida, Deus te chama para o agora. E nesse agora, tudo o que passou se redime, tudo o que virá já floresce, e tudo o que é, já é perfeito.

Porque no fim, quando o tempo se calar, o amor continuará dizendo:

“Eu Sou o Alfa e o Ômega, o Princípio e o Fim.” “Mas o Fim é apenas o Princípio visto do outro lado da Luz.”

Com carinho CR.

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